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Bangkok em algumas dicas rápidas

Bangkok é a capital da Tailândia. Até aí, nenhuma novidade, mas dificilmente uma pessoa que vai para Bangkok sai com o mesmo pensamento sobre a cidade que tinha de antes de chegar. Essa foi nossa segunda visita (a primeira foi em janeiro de 2014) e estávamos apenas no mês mais quente da Tailândia: abril.

TURISMO NA TAILÂNDIA

O turismo da Tailândia agrada a quase todos os gostos. Só não agrada a pessoas que curtem o frio. O calor é infernal no mês de abril. Portanto, se quiser uma temperatura um pouco mais tranquila, evite este mês. Tempestades tropicais também são constantes, embora não tenhamos passado por nenhuma por aqui.

Se fosse possível sobrevoar a cidade e narrar tudo que vimos, poderíamos resumir em alguns pontos principais. Então, vamos a eles:

– Sim, Bangkok possui mais templos budistas do que igrejas evangélicas no Brasil. Para todo lugar que se ande, é fácil achar um. Grande, pequeno, médio, multicolorido, unicolorido, cheio, vazio, com Buda de ouro, Buda sentado, Buda deitado, Buda de lado, mas invariavelmente cheio de lembrancinhas para o Buda: comidinhas, sucos, Yakult, doces e mais tudo que se possa imaginar. É tradição oferecer comidinhas e adornos como forma de adoração e agradecimento. Você só pode entrar nos templos maiores com os pés descalços, além de não poder mostrar os joelhos nem os ombros. Isso é uma regra! Celulares? O que são essas coisas? Eles simplesmente não levam lá. Respeito básico à religião;

Templo em Bangkok

Templo em Bangkok

– A cidade é como se fosse um grande mercado a céu aberto. Por praticamente todo lugar que se ande, você encontrará barraquinhas (milhões delas…) vendendo de tudo. Roupas, comidas, bebidas, frutas, presentinhos, souvenir e tranqueiras em geral. A regra é SEMPRE barganhar o preço. Vale dizer que é brasileiro com um sorrisinho para pagar menos, pois normalmente os europeus e norte-americanos aceitam o primeiro preço e prejudicam o bom andamento das barganhas. São pouquíssimos os lugares que os preços são apresentados como NO BARGAIN. Sempre que a gente dizia que era brasileiro, o preço caía um bocado. Portanto, deixe sempre uma quantidade de bahts trocados, em torno de uns 200 sempre à mão e pratique a barganha a céu aberto. Alguns produtos simplesmente não se sabe o preço correto, pois sempre estão com valores superfaturados e pode-se negociar até a exaustão;

Khao San Road

Khao San Road

Khao San Road

Khao San Road

Doces em Khao San Road

Doces em Khao San Road

– Se você considerar os principais templos a serem visitados, você precisará de uns 4 dias inteiros na cidade para não ficar tão cansado e poder aproveitar legal. Caso contrário, 2 dias inteiros são suficientes para um tour básico pela cidade, sem grandes templos;

– Não deixe de ir (se não estiver hospedado por lá) na Khao San Road. É um lugar atulhado de turistas e mochileiros de todas as partes do mundo. Lá, é possível ver os europeus e norte-americanos torrando no sol com camisetas sem manga, sem óculos escuros ou chapéus. Eles realmente gostam do sol! Há duzentos milhões de restaurantes para todos os gostos, trezentos e vinte e sete mil locais para fazer massagem: thai massage, foot massage, oil massage, head massage, etc. Os preços normalmente são tabelados para as massagens e não se barganha nesse caso, pois os preços já são bons por lá de qualquer forma. Uma hora de massagem nos pés sai por 200 bahts (pouco mais de US$6). Enquanto você almoça em algum restaurante por lá, pode ser que alguma local venha com uma bandejinha de escorpiões no palito perguntando se te interessa a iguaria como sobremesa. Isso aconteceu conosco e passamos, quase perdendo a fome pelo cheiro… Mas Khao San Road é uma parada obrigatória se você for a Bangkok;

Khao San Road atulhada de lojinhas, trânsito de tuk tuk e turistas

Khao San Road atulhada de lojinhas, trânsito de tuk tuk e turistas

– O sistema de transporte em Bangkok não é perfeito e está longe disso. Os engarrafamentos são dignos de São Paulo, Rio de Janeiro ou Los Angeles ou até piores. Os taxis são baratos, mas pegá-los na rua acenando o braço não é tão fácil quanto pode parecer. O taxi para, você pergunta ao motorista se ele te leva a determinado lugar e ele responde se leva ou não. Ele avalia o tráfico do percurso, a distância e diz SIM ou NÃO. Se não, você terá que esperar o próximo passar derretendo no calor. Os preços de taxi são baratos. Uma corrida de 20 km do aeroporto até o centro da cidade sai em torno de US$7, sem contar os pedágios de US$4. Um preço bem mais amigável que na Europa ou no Brasil. Eles têm taxímetro, então, não negocie preços fechados nos taxis. Prefira os verde e amarelos, pois são dirigidos pelos donos. Os rosados, todos verdes e de outras cores não são tão bons, mas também seguros. Apenas peça o taxímetro sempre;

– Uma alternativa ao engarrafamento e ao taxi é o tuk-tuk, clássico do sudeste asiático, principalmente Tailândia e Índia. Eles não são tão baratos quanto se imagina. Se você não negociar, podem sair até mais caros que o taxi, mas como eles têm Bangkok na palma da mão, vão por vielas, becos, tudo que é tipo de bocada para evitar engarrafamentos e te deixam mais rápido que os taxis normais. Mas vão algumas regras básicas para os tuk-tuks: NUNCA aceite o primeiro preço deles. Procure pagar o mesmo que pagaria em um taxi. Também diga a ele para te levar direto para o seu lugar de destino, pois eles costumam parar no meio do caminho em lojas e locais de comprar para você comprar algo e ele ficar com a comissão. Diga que quer ir direto, sem paradas e se ele parar em qualquer lugar, você não pagará nada para ele. Sendo assim, você aproveitará sua viagem, tirará fotos no carrinho e balançará um bocado, além de correr o risco de ficar defunado quando sair;

É nós na tuqueira!!!!

É nós na tuqueira!!!!

Outro tuk passando

Outro tuk passando

– Como o transporte é feito também por rio (o Chao Phraya River) em Bangkok, além da vista, pode-se pegar um barco para ir de um ponto a outro da cidade. São os pontos de barcos. São bem baratos e uma alternativa aos tuk-tuks ou taxis. Evite ônibus que são muito, mas muito velhos e não têm ar condicionado. O metrô é meio restrito e há duas empresas no sistema. Se for passar de uma para a outra, duas passagens devem ser pagas, pois não há integração entre eles. O ponto de barco é legal, pois você vai vendo o visual da cidade de uma perspectiva do rio. É uma espécie de citytour, mas pagando muito, mas muito pouco. Uma passagem sai menos de US$0,50, dependendo do seu trajeto. E outra coisa boa: os maiores e mais visitados templos de Bangkok estão muito próximos do rio. Portanto, ele é uma ótima alternativa de deslocamento, a depender de sua hospedagem;

– Independentemente do hotel em que esteja hospedado, peça logo um cartão do hotel ou peça que escrevam em tailandês o endereço do hotel. Alguns taxistas simplesmente não falam nada de inglês e fica mais fácil se você tiver o endereço na língua local;

– Para finalizar, onde ficar hospedado? Há muitas opções e para todos os bolsos, como em qualquer capital mundo afora. No nosso caso, ficamos em Silom, pertinho do centro da cidade, no Silom City Hotel (72 Soi Prachum (Silom 22), Silom Road, Suriyawongse, Bangrak, Bangkok, 10500), um hotel de 4 estrelas que não tem piscina, mas tem um excelente atendimento. O café da manhã também é bom de 6:30 às 10:00 da manhã. Tem um 7 Eleven bem em frente, algo conveniente e barato. Preços bons, em torno de US$50 para o casal no quarto deluxe, com banheira e tudo. Tem uma estação de metrô duas quadras para baixo, mas não chegamos a pegá-lo. Também se anda pouco até o ponto de barco. Há muitos hotéis próximos ao rio, alguns mais caros, mas opções baratas também. Em Khao San Road, também há inúmeras opções, mas o barulho pode atrapalhar. No centro, onde ficamos, é legal, pois há diversas feiras a céu aberto, templos aos montes para serem visitados, mas deve-se considerar o deslocamento para ir a Khao San Road, por exemplo.

Estas são dicas simples e rápidas. Já foi para Bangkok e fez algo diferente? Deixe um comentário e ajude outros viajantes! 😉

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