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Los Roques, Bora Bora ou Maldivas? Qual das 3 é melhor?

Sempre nos perguntam qual a praia que mais gostamos ou qual a praia mais bonita que já visitamos. Na verdade, nós temos três lugares muito parecidos, porém em continentes diferentes e que pra nós são especiais. Difícil é dizer qual é o melhor, então resolvemos fazer um breve relato dos prós e contras de cada um.

Los Roques

Los Roques é um arquipélago que fica na América do Sul e que pertence à Venezuela. As temperaturas, em média, são de 30 graus, seja dia ou noite, durante o ano todo (isso devido a sua localização geográfica).

Mas o que tem de tão especial? Suas praias são magníficas, pequenas ilhotas que você chega de barco partindo de Gran Roque, que é a ilha principal. Dentre elas, temos as seguintes ilhas:

Francisquí, ilha próxima da ilha principal

Francisquí, ilha próxima da ilha principal

Madrisquí, outra ilha bem próxima

Madrisquí, outra ilha bem próxima

Cayo d'Água, uma das ilhas mais distantes

Cayo d’Água, uma das ilhas mais distantes

Em Krasquí, é muito fácil encontrar estrelas-do-mar

Em Krasquí, é muito fácil encontrar estrelas-do-mar

Agora, depois de toda essa beleza o que teria Los Roques de pontos negativos? A passagem para ir até a Venezuela é razoavelmente cara, uma vez que não há muita oferta e, partindo de São Paulo, é um voo razoavelmente longo (6 horas, lembrando que para Miami são em média 7 horas).

Além disso, existe uma logística necessária e um pouco trabalhosa para se chegar em Los Roques, pois a ilha não comporta grandes aviões. Dependendo da companhia área escolhida, você poderá partir de Maiquetía (aeroporto da capital) ou de Higuerote (1,5 hora de carro).

O voo partindo destes dois pontos leva mais ou menos 1 hora e você chega ao paraíso. A maioria das pousadas de Los Roques organiza toda esta logística, que pode incluir uma noite em Caracas. Deve-se lembrar que Caracas é a segunda cidade mais violenta do mundo, então a maioria das pousadas já lhe fornece um guia desde o aeroporto e que faz todos os traslados necessários.

Mas aqui, apesar de todo o trabalho, existe um ponto crucial e que torna Los Roques atraente: a crise na Venezuela. Com ela, existe um mercado negro de troca de dólares, assim existe uma regulação oficial do dólar pelo governo (em junho estava de 2015, o oficial era de 11 bolívares fortes para um dólar) e no “negro” incríveis 250! A troca ocorre de forma “escondida” no aeroporto e com as novas notas de dólar, fica mais fácil não ser enganado.

Los Roques basicamente serve para relaxar, fazer snorkel ou mergulho. Como um Patrimônio Mundial declarado pela Unesco, não existem grandes construções ou mega resorts, somente pousadas simples.

A maioria delas não tem água quente e a internet pode ser meio intermitente, além de algumas quedas de luz (cada pousada tem um gerador para garantir a tranquilidade dos visitantes).

Cada uma dessas pousadas possui um esquema que inclui café da manhã, uma cava que é uma espécie de térmica onde são colocados sanduíches, frutas, água e biscoitos e que você irá receber para passar o dia em uma das ilhas escolhidas.

À noite as pousadas oferecem jantar com 3 pratos: entrada, prato principal e sobremesa. Existem bares pela região e, novamente, pela vantagem do câmbio, você pode tomar margueritas e mojitos por cerca de US$2!

Por incrível que pareça, nós visitamos Los Roques duas vezes e na segunda vez, por causa do câmbio mais favorável, ficamos mais tempo e gastamos menos.

Pontos positivos: preço (câmbio favorável), praias desertas ou quase desertas (depende da que você escolheu pra visitar), boa comida, idioma e religião similares aos do Brasil (o idioma oficial é o espanhol, mas dá pra arriscar um portunhol).

Pontos negativos: preço da passagem, logística para se chegar, mosquitos.

Bora Bora

Bora Bora é uma das ilhas do arquipélago da Polinésia Francesa e fica na Oceania, de geografia e localização bem complicadas. Mas sim, vale o esforço pelo paraíso.

Bora Bora é mundialmente conhecida por seus luxuosos bangalôs “overwater” ou seja, em cima da água. Sabe aquelas fotos lindas de fundo de tela de computador? Sim, isso existe e, sim, isso é Bora Bora.

Agora, como faz pra chegar em Bora Bora? A forma mais comum, partindo de São Paulo, é ir até Santiago do Chile e depois para Ilha de Páscoa e aí para o Tahiti, o que pode durar umas 20 horas (entre voos e esperas).

Nossas duas experiências, em particular, foram pela Nova Zelândia, pois aproveitamos a viagem pra lá para depois ir pro Taiti. Esse voo é bastante demorado, por isso, normalmente é feito se você tem alguns dias sobrando pra visitar a Nova Zelândia.

Partindo de Papeete (capital do Tahiti), você precisa tomar mais um voo para Bora Bora e, dependendo de seu hotel, um barco ou ainda um hidroavião, pois alguns hotéis são bem afastados do aeroporto.

Atualmente, existem algumas opções mais em conta em Bora Bora, que são pousadas que estão no Airbnb. Porém, estas pousadas ficam na ilha principal, que é Vaitape e não tem todo aquele glamour que vemos nos bangalôs.

Mesmo assim, você poderá frequentar a belíssima praia de Matira, que é a única praia pública (todas as outras são pequenas ilhas onde estão os resorts). Além disso, você pode economizar fazendo compras nos mercados locais. Os preços em Bora Bora são razoavelmente salgados e uma refeição dificilmente sai por menos de US$15 por pessoa. É o preço do paraíso!

Agora, se você resolveu ficar num resort, com certeza se encantará pelos rituais, recepção com colares de flores e música polinésia, drink dentro de um côco e todas as atividades que são providenciadas.

E os bangalôs? Sim, eles são maravilhosos, provavelmente uma das vistas mais incríveis e como muitos sabem escolhidos a dedo para lua de mel, afinal é um paraíso! Nos resorts, tudo é muito caro, mas existem opções com pensão total ou meia pensão (o que deixará algumas refeições incluídas no preço).

Caso você fique em um resort que tenha acesso a Vaitape, poderá comprar algumas coisas e dar uma economizada, já que as refeições avulsas costumam facilmente ultrapassar os US$30 (sim tudo, é cotado em dólar ou em euro).

Na primeira vez que visitamos, conseguimos um pacote super especial de 4 dias, com direito a café da manhã e almoço junto com o voo. Já na segunda vez, em outro resort, optamos somente pelo quarto para poder ficar mais tempo e nos dispusemos a arrumar nossa própria comida, o que nos custou vários dias de enlatados (no quarto, somente há um frigobar).

De dentro do seu bangalô, você pode tomar sol em uma varanda com aquele mar lindo lá fora, pular direto na água clarinha, fazer atividades aquáticas diversas e é claro, descansar e aproveitar a vida.

Bora Bora, mar lindo

Bora Bora, mar lindo

Vista dos vizinhos de bangalô

Vista dos vizinhos de bangalô

Não fazer nada e descansar depois

Não fazer nada e descansar depois

Artigos para atividades aquáticas disponíveis nos resorts

Artigos para atividades aquáticas disponíveis nos resorts

Lindo, lindo, lindo...

Lindo, lindo, lindo…

Bora Bora

Bora Bora

Pontos positivos: conjunto de beleza natural mais beleza artificial dos resorts, boa comida, atividades esportivas e culturais, similaridade com o Brasil nas questões religiosas.

Pontos negativos: distância do Brasil e, por consequência, preço da passagem, preço das refeições, diárias e atividades nos resorts, idioma, turisticamente o inglês é o idioma mais utilizado, mas os idiomas praticados são o francês e o polinésio.

Maldivas

As Maldivas são várias ilhas que constituem um país, cuja capital é Malé e fica localizado na Ásia. Para se chegar lá, o mais comum é voar, de São Paulo até Dubai e de lá até Malé. Este voo pode ultrapassar, junto com as paradas e esperas, 25 horas.

De Malé, dependendo do tipo de hospedagem escolhida, existem barcos privados ou hidroaviões de resorts ou ainda se você escolher uma Guest House, que são hospedagens com preços bastante acessíveis poderá usar o transporte público, composto de ferrys que podem levar até 3,5 horas em alto mar para que você chegue ao seu destino final. As ilhas são bem distantes umas das outras.

Em nossas 2 experiências, fomos pelo Sri Lanka, de Colombo, que é a capital. O voo dura 1 hora até Malé, mas assim como o voo combinado da Nova Zelândia e o Taiti, esse também é mais utilizado para aqueles que têm um pouquinho de tempo a mais para se aventurar por outros países da Ásia.

Nas Maldivas também existem os bangalôs em cima da água, mas os preços são mais altos do que os da Polinésia, no que diz respeito à hospedagem e um pouco melhores no que diz respeito à alimentação.

Os moradores das Maldivas são muçulmanos e aqui entra um aspecto importante a ser conhecido: isso significa que, nos resorts somente não muçulmanos podem beber álcool e além disso, torna o valor dos drinks ou até mesmo cervejas, bem elevados.

Se você optar pela hospedagem mais barata, que é em guest house e que ficam em ilhas de moradores locais, isso significa que você não terá acesso a álcool e ainda terá algumas restrições.

Na primeira vez, ficamos num resort e não havia restrições com relação aos trajes de banho, apesar da estranha sensação que se tem, já que muitos mulçumanos tradicionais frequentam esses locais e as mulheres andam inteiramente cobertas e de preto.

Além disso, existem algumas restrições em relação à comida. Por exemplo, não há nada de derivado de porco (proibido de acordo com a fé muçulmana). Mas isso, com toda certeza, não prejudica a sua estadia, tudo é lindo, o mar é perfeito e você pode tranquilamente usar seu biquíni e praticar esportes ou simplesmente ficar tomando sol em seu quarto ou bangalô.

Na segunda vez, optamos por uma opção bem diferenciada, que é a guest House, de logística um pouco complicada, pois é necessário usar o transporte público e que demora três horas em meia pra chegar em alguns casos.

Nos hospedamos em uma ilha chamada Fulidhoo, a 3,5 horas de distância da capital. Ficamos ao todo 10 dias (entre dias na ilha e um dia em outra devido à disponibilidade do ferry) e optamos por pensão com café e nosso almoço custava US$12,50 por pessoa (salada, prato principal e sobremesa).

Neste tipo de hospedagem, a comida é um pouco restrita, já que nas ilhas somente há peixe e de vez em quando frango, mas existem pequenos mercados onde você pode encontrar biscoitos, iogurte, chocolate e outras coisas pra fazer lanches.

A vantagem, além do preço (nossa diária era de US$60) é que na baixa temporada, que vai de maio até setembro, a praia é praticamente deserta. Nós ficamos 4 dos 10 dias totalmente sozinhos, pois éramos os únicos turistas em toda a ilha.

Porém, em respeito à comunidade local e sua religião, não se pode andar em trajes de banho pela ilha. É possível, para usar trajes de banho, ir para a Biquini Beach, que não é frequentada por locais.

Bikini Beach, Fulidhoo Island

Bikini Beach, Fulidhoo Island

Bikini Beach, Fulidhoo Island

Bikini Beach, Fulidhoo Island

Bikini Beach, Fulidhoo Island

Bikini Beach, Fulidhoo Island

Bikini Beach, Fulidhoo Island

Bikini Beach, Fulidhoo Island

Arraias em Fulidhoo Island

Arraias em Fulidhoo Island

Fulidhoo Island

Fulidhoo Island

Pontos positivos: As praias do Índico são lindas e se você se hospedar em guest houses, os preços são acessíveis e a alimentação é mais barata que na Polinésia, mesmo se você ficar nos resorts mais caros.

Pontos negativos: Por causa da religião deles, não se deve andar em trajes de banho por locais públicos, o que pode ser considerado uma ofensa aos locais. Também o álcool é banido.

E para você, qual delas é a mais bonita? Já visitou alguma? Está pensando em ir? Deixe um comentário para nós!! 😉

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