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Roteiro

Definir o roteiro de uma viagem de volta ao mundo é algo muito difícil, quase impossível… Além da parte financeira, o ponto mais difícil de uma volta ao mundo é o roteiro. Sem contar com os eventuais vistos que o brasileiro precisa que, embora não sejam muitos, também podem atrapalhar o planejamento.

Pois bem, vejamos como o nosso se desenrolou.

Inicialmente, definimos que faríamos a volta ao mundo (claro, né?)! O segundo passo foi definir qual seria o foco (ou os focos) principais da viagem. Por mais que digamos “volta ao mundo”, alguns lugares ficam de fora, alguns países que se desejava visitar não poderão ser visitados. No nosso caso, a África acabou ficando de fora. 🙁 Tínhamos a ideia de retornar para a África do Sul, além de ir para a Tanzânia e para Seicheles. Mas eles saíram sem cerimônia da lista de países a serem visitados. Ásia, Oceania, Europa e América do Norte serão os continentes escolhidos e uma lista de um pouco mais de 40 países foi fechada.

Neste caminho, a Bósnia, a Sérvia, a Índia e o Sri Lanka, por exemplo, entraram e saíram umas 5 vezes da lista. O roteiro inicial que, originalmente, tinha como caminho Brasil – Los Angeles – Havaí – Sudeste asiático – Oceania – Oriente Médio – Europa – Brasil foi pensado e repensado várias vezes. Mas como se compra esse monte de passagens?

Existem alguns sites que vendem passagens de volta ao mundo. Vamos a eles: Oneworld, Staralliance e Skyteam vendem estas passagens especiais que possuem uma série de regras e são bem difíceis de serem geradas. Algumas dessas regras: você só pode atravessar os oceanos Pacífico e Atlântico uma vez só; apenas quatro paradas são permitidas em cada continente; dois trechos que você faça por terra (sem ter passagens aéreas emitidas) representam um trecho voado; limite de 16 trechos voados em que as conexões ou escalas contam como dois ou mais voos. Sendo assim, prefira apenas voos diretos, é bem melhor!

Optamos pela Oneworld, pois foi a aliança de companhias aéreas que teve o trabalho mais facilitado menos dificultado para nós. Tivemos, mesmo assim, que fechar via telefone, gerando uma taxa de R$100, mas mesmo assim valeu a pena, pois não teve IOF e os valores foram convertidos para Real com base na cotação comercial do dia 😀 e parcelados em cinco vezes (woohoo!!). Depois de oito simulações diferentes, vamos ao roteiro fechado com os respectivos trechos:

Guarulhos (GRU) – Los Angeles (LAX) – Honolulu (HNL) – Sydney (SYD) – Auckland (AKL) – Tóquio (NRT) – de Tóquio para Kuala Lumpur (KUL) via terrestre – Kuala Lumpur (KUL) – Doha (DOH) – Istambul (SAW) – de Istambul para Madrid (MAD) via terrestre – Madrid (MAD) – Guarulhos (GRU).

Trechos em vermelho são aéreos e trechos em azul são terrestres

Trechos em vermelho são aéreos e trechos em preto são terrestres

Todos estes trechos, que serão voados entre janeiro e novembro de 2015, saíram pela bagatela de R$21 mil reais para duas pessoas, valor final com taxas todas inclusas! Parece muito, mas apenas duas passagens para nossa viagem a Hong Kong em 2012 de ida e volta saíram por R$11 mil. É interessante, pois alguns países só te deixam entrar se você conseguir comprovar que possui a passagem de saída. Claro que isso pode ser “forjado” de algumas maneiras, mas é melhor prevenir do que remediar.

E com relação aos países, como e quando serão visitados?

A lista dos países, como já dito anteriormente, foi algo extremamente penoso para ser definido. A sequência de países está definida apenas até a chegada em Istambul, pois o roteiro da Europa vai ser feito durante a viagem, de acordo com o que acharmos mais interessante e com o que nos estimular mais a ficar.

Pois bem, sairemos do Brasil, vamos para Los Angeles, San Francisco, Las Vegas e mais algumas cidades da Califórnia. Depois, seguimos para Honolulu, no Havaí. De lá, vamos para a Austrália, Nova Zelândia, Taiti, Japão, Coreia do Sul, China, Hong Kong (não, Hong Kong não é China, embora seja…), Macau (China???), Vietnã, Laos, Camboja, Tailândia, Malásia, Sri Lanka, Índia, Cingapura, Indonésia, Catar, Emirados Árabes Unidos, Omã e entramos na Europa via Turquia.

O tempo mínimo que definimos para ficar em cada local é de uma semana, pois a viagem fica menos corrida e poderemos parar de tempos em tempos para um descanso merecido, afinal de contas, viajar cansa…

Na Europa, serão vinte e um países(esta é a previsão), mas como já dito, sem ordem definida ainda. São eles: Turquia, Rússia, Croácia, Romênia, Bulgária, Grécia, Polônia, Alemanha, Eslováquia, Sérvia, Bósnia, Hungria, Suíça, Holanda, Bélgica, República Tcheca, Inglaterra, Espanha, Itália, França e Áustria.

Parece fácil chegar nesta lista com uns quarenta países, mas é extremamente complicado fechá-la. Partindo dela, define-se o melhor caminho para poder fechar a RTW (passagem de volta ao mundo) e continuar o planejamento de hospedagem, o que visitar, o que levar, etc., mas isso é coisa para outros posts.

9 comentários

  1. Nossa, genti acha determinação, parabéns!!!

  2. Sensacional! Já estou ansioso por ler os relatos dessa jornada.

  3. Bem, o casal acima demonstra que é possível unir o útil ao agradável. Sucesso nesse projeto! Que mais viagens venham a se somar às suas experiências!

  4. E como vocês vão fazer com trabalho? Trabalham por conta própria??

    • Olá, Jessica. Nós somos (ou éramos) professores universitários e não estamos mais dando aulas. Juntamos grana um bom tempo para poder fazer a viagem, mas ainda fazemos trabalhos online, como correções de trabalhos de conclusão de curso e também somos escritores, o que nos permitir escrever conteúdo online para websites e ser pago por isso. Não é um dinheiro gigante, mas nos ajuda a ter um pouco mais de dinheiro para as viagens.

  5. Olá!! curti o roteiro.. vocês irão gastar muito com hospedagens??

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